Dica de Filme: Os Imortais (Enki Bilal)


IMMORTEL (Ad Vitam) - Enki Bilal. Immortel é uma adaptação da trilogia Nikopol, uma série de três álbuns em quadrinhos do iugoslavo erradicado na França, Enki Bilal. Os alguns que deram origem ao filme são Os Imortais, A Mulher Enigma e Frio Equador. Os dois primeiros foram lançados no Brasil pela editora Martins Fontes e o terceiro tem uma edição portuguesa da editora Meribérica. A primeira vista o filme parece uma grande mistura, onde encontramos humanos, extraterrestres, mutantes e alguns seres sintéticos, uma pirâmide flutuante sobre Manhattan e o deus egípcio Hórus. Mas posso dizer que essa mistura acabou dando certo e se tornando um agradável longa de ficção científica. Para realizar o filme, Enki contou com a ajuda do escritor de ficção Serge Lehman. O filme se passa na Nova Iorque de 2095 e tem como personagem principal Jill Bioskop, uma mulher de cabelos e lágrimas azuis que procura compreender a sua própria origem, mas que não é a única interessada na sua fisionomia única e nos poderes que possui, mas desconhece. A estranha pirâmide flutuante em Manhattan é uma prisão geoestacionária, onde está preso Nikopol, inimigo da multinacional Eugenics e é para lá que os deuses pretendem punir e aprisionar Hórus por traição. Os deuses concedem a Hórus sete dias de liberdade antes de lhe retirarem a sua imortalidade. O personagem de Horus é interpretado pelo ator Thomas Pollard, pouco identificável por conta dos efeitos do filme, feitos em CGI (mesma técnica usada no personagem Gollum da trilogia "O Senhor dos Anéis"). A prisão pirâmide sofre um curto-circuito e Nikopol é libertado. As vidas desses três personagens (Hórus, Nikopol e Jill Bioskop) estão para se cruzar e afetar outras tantas. O elenco se completa com Linda Hardy, Thomas Kretschmann, Charlotte Rampling, Frederic Pierrot, Yann Collette, Olivier Achard, Corinne Jaber, Joe Sheridan (de Ligações Perigosas) e o veterano e premiado Jean-Louis Trintignant, que já figurou em Bunker Palace Hôtel, também de Bilal. O filme, além de agradar e divertir os fãs de ficção científica, é também um alerta sobre o que pode acontecer com o avanço tecnológico, que aos poucos vai esmagando a raça humana, bem escrito em uma empolgante fábula de Enki Bilal. Com duração de 1h42, Immortel é um bom filme (as vezes pecando um pouco no roteiro, que o deixa confuso em certas cenas) e a trilha sonora é do premiado Goran Vejvoda, que além de trilhas para o cinema, colabora com prestigiosos espetáculos cênicos na França. Vejvoda já trabalhou com Bilal em Tykho Moon.
Sinopse:
Estamos em New York no ano de 2095. Há uma estranha pirâmide voadora pairando sobre a cidade, onde os deuses condenaram Hórus por traição e lhe concederam sete dias de liberdade antes de lhe retirarem a sua imortalidade.Jill, uma mulher de cabelo e lágrimas azuis procura compreender a sua própria origem, mas não é a única interessada na sua fisionomia única e nos poderes que possui mas desconhece. A prisão geoestacionária sofre um curto-circuito e Nikopol, inimigo da multinacional Eugenics, é libertado. As vidas destas três personagens vão cruzar-se e afetar as de outras tantas.

Ficha Técnica 
Nome original: Immortel (ad Vitam)
País: França
Ano de lançamento: 2004 Diretor: Enki Bilal





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